Alexandre da Silva foi nomeado secretário nacional dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa – MDHC, pasta que pertence ao Ministério dos Direitos Humanos, chefiado por Silvio Almeida.
Especialista em envelhecimento, doutor em Saúde Pública, pesquisador e professor, Alexandre tem vasta experiência e atuação no campo da longevidade. Conheça o perfil do novo secretário:
Alexandre da Silva é natural de Jundiaí, interior de São Paulo. Graduou-se em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2002, e, desde então, decidiu se especializar em saúde e longevidade.
É doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Em sua tese, investigou os fatores determinantes da incapacidade funcional na perspectiva étnico-racial em idosos residentes no município de São Paulo.
É também Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ainda pela UNIFESP, concluiu o curso de Especialização em Gerontologia, onde pesquisou sobre o impacto da intervenção interprofissional educativa em grupo para a qualidade de vida e controle da dor em pacientes idosos com disfunções musculoesqueléticas.
Já recebeu cinco prêmios e homenagens por suas atividades acadêmicas, entre eles, o prêmio da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Paraná em 2015 como melhor trabalho na categoria Gerontologia, intitulado “Necessidade de cuidado, acesso e utilização do SUS: perfil de idosos com doenças crônicas e diminuição da funcionalidade”.
Desde 2013 é pesquisador do Instituto de Saúde (ISaúde), onde desenvolve trabalhos voltados para políticas públicas de saúde para a população negra e indígena no Brasil. É também professor adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e colunista do blog Viva Bem, do Uol, onde escreve sobre longevidade.
Em seu currículo constam diversas experiências e projetos voltados para a discussão e atenção à longevidade, especialmente entre a população mais vulnerável, como envelhecimento, epidemiologia, desigualdades sociais e raciais, iniquidades em saúde, racismo e saúde do trabalhador.