Redação e edição
Analu Oliveira – 79+
Lá vem Djavan, 46 anos de carreira, com seu 25º. álbum “D”, lançado dia 11 de agosto. É ele quem afirma: “O disco é uma proposta à felicidade, ao futuro”
E tem muito mais por aí, gente ! Dia 10 de setembro, ele se apresenta com o incrível repertório de sucessos no Palco Mundo do Rock in Rio e logo depois, dia 16, no Coala Festival. Em março de 2023 estreia em Maceió (AL), sua terra natal, com a turnê do novo disco que estará também em 8 cidades dos Estados Unidos. Ufaaa….muito fôlego para, em maio do próximo ano, subir ao palco do Qualistage, casa de espetáculos no Rio de Janeiro.
“Que a gente volte a rir de tudo, que a vida seja longa e tudo”, diz a letra de “Num mundo de Paz”, uma das faixas do novo trabalho. O projeto gráfico de “D” é assinado por Giovanni Bianco, responsável pela arte de discos de Madonna, Ivete Sangalo e Anitta, entre outros.
Uma das faixas é “Beleza Destruida”, parceria com Milton Nascimento. Já “Êh, Êh!” traz Zeca Pagodinho e foi já um sucesso lançado por Alcione em 2014. E tem o charme de “Iluminado”, a mais nova das canções de “D” com filhos e netos, todos reunidos.
Djavan sempre foi conhecido pela complexidade de seu trabalho, letras que pareciam estranhas, difíceis de entender. Isso passou e hoje todo mundo canta seus sucessos: “Sina”, “Flor de Lis“, “Lilás“, “Pétala“, “Se…”, “Nem Um Dia”, “Eu Te Devoro”, “Oceano”, “Açaí”, “Samurai” e “Meu Bem Querer”.
Confira as canções:
“Beleza Destruida” – Djavan e Milton Nascimento
“Num mundo de Paz”
Sobre Djavan
Djavan Caetano Viana nasceu em Maceió, Alagoas, no dis 27 de janeiro de 1949. É cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário e violonista. Foi casado com Maria Aparecida, de 1972 a 1998, com quem teve os filhos Max, João e Flavia. Sua esposa atual é Rafaela, mãe de seus filhos mais novos, Inácio e Sofia. Os netos são os cantores Thomas, filho de Flávia e Lui, filho de João.
Djavan é filho de Virginia, negra, e de um pai branco, louro de olhos azuis (que o abandonou aos 3 anos de idade). Sua mãe era lavadeira e enquanto realizava seu oficio, cantava muito as músicas de Ângela Maria e Orlando Silva, sempre com ele, ainda muito criança, por perto.
Ele era louco por futebol e por pouco, não virou um astro do esporte! A música falou mais alto e com 18 anos, fez parte de um grupo chamado LSD (Luz, Som e Dimensão). Aos 23 anos, surge no Rio de Janeiro com a cara e a coragem para tentar a sorte no meio musical.
Foi crooner de boates famosas como a Number One e 706 e mais tarde, com apoio de um conterrâneo radialista, Edson Mauro, conheceu João Araújo, presidente da Som Livre, que o levou para a TV Globo. Foram muitas suas trilhas sonoras de novelas, com canções como “Alegre Menina” (Dori Caymmi, com letra de Jorge Amado), da novela Gabriela, “Qual é” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), da novela Os Ossos do Barão (1973), e “Calmaria e Vendaval” (Toquinho e Vinícius de Moraes).
Mais adiante foi acolhido pela gravadora EMI-Odeon e em 1980 Djavan lança “Alumbramento”, disco que inaugura parcerias com Aldir Blanc e Chico Buarque que passam a ser, entre outros, colegas de primeiro time da MPB.
Em 1984, em Los Angeles, Djavan grava “Lilás” e segue em turnê pelo mundo. Em 2004 cria sua própria gravadora, a Luanda Records. Em 2015, foi homenageado pelo Grammy Latino com o Prêmio à Excelência Musical, por toda a sua trajetória de sucesso. Antes de “D”, o trabalho mais recente de Djavan foi o álbum Vesúvio, lançado em 2018.
Fontes:
(Imagens: divulgação)