Especialista em carreira e diversidade, Edgard Pitta explicou que um novo modelo de empreendedorismo abre oportunidades no mercado de trabalho para longevos, durante a Maratona Digital da Longevidade Expo+Fórum
A plataforma Maturi, especializada em conectar empresas aos longevos e incentivar o empreendedorismo dos 50+, marcou a sua participação na programação de conteúdo da Maratona Digital da Longevidade Expo+Fórum neste sábado (2/10) com uma sequência de painéis sobre tecnologia, empreendedorismo e educação. O fundador e CEO da Maturi, Mórris Litvak, assumiu o papel de mediador dos debates, que contou com especialistas de diversas áreas de atuação.
Para falar sobre empreendedorismo e novas oportunidades de trabalho no mercado 50+, Litvak conversou com o consultor de Carreira e Diversidade, Edgard Pitta, que avaliou as tendências de novas relações de trabalho que envolvem economia compartilhada, consultoria, freelancer e empreendedorismo como alternativas ao emprego tradicional. “Trabalho não é só emprego”, disse Pitta.
Ele explicou que precisamos resgatar o sentido da palavra trabalho e desmistificar o significado de empreender, porque a atividade não está ligada apenas a abrir um negócio físico e sim a empreender os talentos. “Neste sentido, os profissionais mais maduros estão melhor posicionados que os jovens, porque podem oferecer mais ativos de carreira e repertório (experiência)”, afirmou o consultor.
Para o público 50+ que está em busca de seguir essa tendência, Pitta ressaltou dois pontos de mudanças de mentalidade que são necessários: o primeiro é entender que o empreendedorismo é possível para todos. E o segundo é que, ao passar de empregado para empreendedor, é preciso desenvolver novas características de venda e marketing para ‘correr’ atrás do seu trabalho.
Pitta destacou que o conceito de economia compartilhada, em que o consumidor conecta-se diretamente com um serviço ou produto por meio de um aplicativo – Uber, Ifood, Airbnb – é um aliado para o empreendedor que deseja trabalhar de forma remota. “Na economia compartilhada, a confiança e a reputação são construídas na rede, com avaliações de consumidores e prestadores”. Segundo ele, a presença dessas plataformas de produtos e serviços não está limitada às grandes cidades, portanto, é uma possibilidade para empreendedores de diversas regiões.