Edição de 2026 já tem data definida: 12 a 14 de outubro
Com auditórios lotados e mais de 4 mil congressistas participantes ao longo de três dias, o 7º Fórum São Paulo da Longevidade encerrou sua edição 2025 nesta quarta-feira (29) celebrando um marco: o reconhecimento de São Paulo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como Cidade Amiga do Idoso, e a consolidação do evento como o principal hub de conhecimento e conexões da economia prateada no Brasil.
Ao longo dos três dias de evento, 20 atividades oficiais reuniram especialistas no palco e na plateia — todos comprometidos com a construção de um novo caminho para o envelhecimento ativo e sustentável. Foram 250 palestrantes, debatedores e especialistas das áreas de saúde, tecnologia, economia prateada, cultura, educação, urbanismo, empreendedorismo, turismo e comunicação. A edição de 2026 já tem data definida: 12 a 14 de outubro

Desde a abertura, o evento manteve um clima de celebração e reflexão. A cerimônia inaugural, marcada pela presença de autoridades e lideranças do setor público e privado, destacou o compromisso de São Paulo com a longevidade e lançou como política e programa de governo o projeto Vitalidade+ São Paulo, que reúne mais de 70 ações integradas entre 21 secretarias municipais. O prefeito Ricardo Nunes e o presidente do Fórum, Walter Feldman, reforçaram que envelhecer é um ato de cidadania, e que o poder público deve caminhar lado a lado com os cidadãos longevos
Nos dois primeiros dias, os conteúdos mostraram a pluralidade e a profundidade do debate. A Conferência Internacional Cidades Amigas do Idoso, que teve a curadorias Secretaria de Relações Internacionais sob a liderança de Ângela Gandra, reuniu nomes como Alexandre Kalache, Thiago Hérick de Sá (OMS) e Suzanne Miles (vice-prefeita de Nova York), que apresentaram experiências internacionais — entre elas, o programa HealthyNYC, voltado à saúde, à alimentação e à longevidade com propósito.
Sob a curadoria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, liderada pelo secretário Rodrigo Goulart, o Fórum também apresentou uma série de atividades voltadas à empregabilidade, empreendedorismo e inovação na maturidade. As discussões abordaram políticas públicas de inclusão produtiva, os programas Contrata SP 50+ e Ade Sampa, além de iniciativas que estimulam o protagonismo e a autonomia financeira da população longeva. Em sua fala, Goulart destacou que “cada pessoa idosa representa uma trajetória de conquistas e talentos essenciais ao nosso desenvolvimento. Valorizar essa experiência é investir em um futuro mais justo, produtivo e humano”.
Painéis conduzidos por representantes da Prefeitura de São Paulo evidenciaram avanços em educação intergeracional, esporte, lazer e aprendizagem ao longo da vida, com programas que beneficiam milhares de pessoas 60+ em toda a cidade.
Sob a curadoria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, liderada pelo secretário Rodrigo Goulart, o Fórum também apresentou uma série de atividades voltadas à empregabilidade, empreendedorismo e inovação na maturidade. As discussões abordaram políticas públicas de inclusão produtiva, os programas Contrata SP 50+ e Ade Sampa, além de iniciativas que estimulam o protagonismo e a autonomia financeira da população longeva. Em sua fala, Goulart destacou que “cada pessoa idosa representa uma trajetória de conquistas e talentos essenciais ao nosso desenvolvimento. Valorizar essa experiência é investir em um futuro mais justo, produtivo e humano”.

A agenda também incluiu discussões sobre crise climática e desigualdade urbana, trazendo especialistas como Dr. Henrique Grunspun (Hospital Israelita Albert Einstein) e Dr. Luis Ramos (Unifesp), que alertaram para o impacto das ondas de calor na saúde da população idosa e apresentaram um manifesto por justiça climática, encaminhado à COP 30, em Belém (PA)
O debate reforçou que longevidade e sustentabilidade caminham juntas — e que cidades resilientes são aquelas que cuidam dos seus idosos.
O Fórum se despede em clima de confraternização, marcado por networking, reencontros e trocas intergeracionais. Os estandes, arenas temáticas e atividades culturais transformaram o espaço em um verdadeiro mosaico de inovação, inclusão e bem-viver.
Para o presidente do evento, Walter Feldman, o Fórum é hoje mais do que um evento:
“É um movimento que redefine o significado de envelhecer no século XXI. Reunimos aqui as forças que moldam políticas, negócios e valores de uma sociedade que reconhece o idoso como protagonista do presente — e não apenas do passado.”
Com essa edição histórica, o Fórum São Paulo da Longevidade reafirma seu papel como ponto de convergência entre o público e o privado, a academia e a sociedade civil, abrindo caminho para um novo ciclo de ações estruturantes em torno do envelhecimento ativo, da inovação social e da construção de cidades verdadeiramente amigas de todas as idades.

