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Longevidade Expo + Fórum > Notícias > Destaque > Fórum São Paulo da Longevidade se encerra com reflexões sobre envelhecimento ativo, mercado de trabalho, economia e qualidade de vida
DestaqueLongevidade

Fórum São Paulo da Longevidade se encerra com reflexões sobre envelhecimento ativo, mercado de trabalho, economia e qualidade de vida

Longevidade Expo
Ultima atualização: 2025/10/30 at 11:49 AM
Longevidade Expo
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12 leitura mínima
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O evento acontece anualmente em São Paulo e reúne os principais players do setor para debater uma sociedade mais justa e inclusiva para o longevo.

Contents
Economia e o cenário demográficoO papel das organizações sociais no envelhecimento ativo

A 7ª edição do Fórum São Paulo da Longevidade 2025 se encerrou nesta quarta-feira (29) com discussões relevantes sobre preconceitos, idadismo e outras questões do mercado de trabalho. Durante os debates do terceiro dia, foram apresentados estudos e pesquisas com diferentes vieses sobre esses temas.

No primeiro painel do dia, o SESI-PR apresentou cases de sucesso voltados à inserção do tema longevidade nas indústrias. Isabela Drago, representante da entidade, contou que, em 2015, o SESI-PR começou a se envolver com o tema e buscou metodologias fora do país para atuar. “A metodologia mais adequada foi encontrada no Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional e trata a longevidade a partir das lideranças nas indústrias”, contou.

Isabela explicou que o método aplicado simula uma casa: a base representa a saúde física e mental das pessoas; o segundo andar, as competências; o terceiro, os valores, propósitos e motivações; e o mais alto, o trabalho — onde os líderes atuam mais efetivamente.

A gerontóloga Mirelle Maganha apresentou seu estudo sobre a reinserção do longevo no mercado de trabalho e sua percepção sobre qualidade de vida. “Sabemos que o envelhecimento populacional traz mudanças no mercado de trabalho e procuramos questionar o sentimento do longevo: sua qualidade de vida tem relação com o trabalho?”, contou. Ela concluiu: “O resultado do estudo reforça a importância do trabalho na vida do longevo, seja pela qualidade de vida, seja pela questão financeira. Mais de 37% dos entrevistados colocaram a questão financeira como ponto fundamental dessa reinserção, o que demonstra que a preocupação com a aposentadoria ainda é uma lacuna entre os longevos.”

A mestranda do Programa Ciência do Envelhecimento da Universidade São Judas (SP), Aparecida Tatiane de Almeida, apresentou sua pesquisa sobre o papel histórico e intergeracional da mulher negra no mercado de trabalho no Brasil. A pesquisa cruza o aumento da população idosa no país, a demanda por cuidadores e o fato de a mulher ocupar majoritariamente esse papel do cuidado. “Quando se traz o olhar racial, a mulher negra vem, desde os tempos escravocratas, nas funções de cuidado; foi a última a se inserir no mercado formal de trabalho, e isso se deu em postos de menor valor agregado, precarizados e com baixa remuneração, o que as coloca em lugar de vulnerabilidade”, ressaltou Aparecida.

Carina dos Reis, terapeuta ocupacional de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de Sorocaba (SP), contou a experiência de uma ação de integração dos idosos com as crianças de uma escola vizinha, em busca de socialização desses longevos. “A programação de apresentação de música por parte das crianças e contação de histórias foi extrapolada. Houve uma troca entre idosos e crianças, que desenharam juntos e passaram horas de integração, o que foi benéfico a todos”, contou.

Maria Leonor Delma, da Phenix Pessoas, apresentou seu trabalho de construção de equipes intergeracionais por competência — e não por cota. “Há muito medo do longevo em perder o trabalho, e sua experiência tem sido valorizada na integração com os mais novos, no que eu chamo de ‘mentoria reversa’ junto às lideranças”, explica Maria Leonor.

Economia e o cenário demográfico

A mesa magna discutiu os cuidados e o cenário demográfico do ponto de vista da longevidade e recebeu Guita Grin Debert, antropóloga, professora emérita da Unicamp e pesquisadora do CNPq e da Fapesp, para falar sobre o familismo nas políticas sociais voltadas à velhice.

Segundo ela, em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o conceito de Envelhecimento Ativo, que coloca o longevo como sujeito político, ativo e de direitos. O Brasil foi um dos países mais engajados nesse sentido. Em 1994, adotou a Política Nacional do Idoso; em 2003, o Estatuto do Idoso; e, em 2006, a Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa.

A partir daí, os municípios passaram a adotar programas de atividades diversas ao longevo — universidades, agências de turismo, atividades culturais —, mas tudo isso servindo ao idoso com alta autonomia funcional. “Para aquele que não tem, o Brasil evoluiu pouco”, afirma Guita. Ela acrescenta: “Há esperança, pois, no final do ano passado, foi assinada a Política Nacional do Cuidado — ainda no papel —, o que preocupa, pois pode cair no familismo.”

A Política Nacional do Cuidado vai além da idade e prevê o direito ao cuidado. Envolve a questão do trabalho (o cuidador), desmistifica o aspecto de gênero — majoritariamente feminino — e sensibiliza organismos para a proteção do idoso (física, financeira e de cuidado). Os agentes da Justiça entendem que há subnotificação da violência e negligência contra o idoso. Ainda assim, uma vez denunciado, o processo é de conciliação e de menor judicialização. “Esse familismo chama atenção para problemas futuros, mas, em uma sociedade em que não temos um programa público de acolhimento ao idoso, a família volta a ser a alternativa viável. Ou seja, a legislação é avançada, mas a efetivação das ações não é”, completa.

O painel recebeu também o cientista social José Eustáquio Diniz Alves, formado pela UFMG, com mestrado em Economia e doutorado em Demografia. Ele comentou que, de 1900 para 2019, a expectativa de vida do homem no mundo passou de 32 anos, em média, para 66,4, enquanto no Brasil subiu de 29 para 69,6 anos. No mesmo período, a natalidade também caiu, refletindo o empoderamento da mulher e sua entrada mais efetiva no mercado de trabalho, o que mudou a economia das famílias e ampliou a capacidade de melhorar a educação dos filhos e a qualidade de vida em geral.

Ele explicou também que, a partir da década de 1940, as mulheres se tornaram maioria, pois historicamente vivem mais que os homens — e a sociedade vem envelhecendo. A evolução demográfica mostra que a população 50+ será dominante em 2070. “Ou seja, não há como uma sociedade se desenvolver economicamente e com qualidade de vida sem investir na geração prateada”, constatou José Eustáquio. Ele complementou: “A realidade mostra, estatisticamente, que a maioria dos países enriquece — em renda per capita e IDH — juntamente com seu envelhecimento.”

O papel das organizações sociais no envelhecimento ativo

Levando em conta que envelhecer em lugares conhecidos traz menor ansiedade e sofrimento ao idoso — e que o deslocamento implica perda de vínculos sociais —, o Fórum São Paulo da Longevidade 2025 promoveu o painel “Longeviver no território (aging in place): o papel das organizações sociais no envelhecimento ativo e preventivo”, sob a curadoria da Unibes Cultural.

Para tanto, recebeu a Dra. Áurea Barroso, pedagoga, especialista em Gerontologia pela SBGG e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), que abordou os pontos importantes a serem observados nesse sentido: condições de habitabilidade e segurança da moradia; mobilidade garantida; rede social e de apoio no entorno; disponibilidade de serviços de cuidado; aproximação e envolvimento com a tecnologia e inovações a serviço da qualidade de vida; além de condições de cultura, lazer e espiritualidade asseguradas.

A Dra. Rosa Maria Garcia, professora e gestora do Programa de Mestrado Profissional em Inovação no Ensino Superior em Saúde da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, falou sobre a necessidade de políticas públicas cada vez mais vigorosas para assegurar o aging in place sem depender totalmente do familismo. Ressaltou também a importância de integrar as instituições de longa permanência ao entorno, visando ao não isolamento do idoso.

Para o presidente do Fórum São Paulo da Longevidade, Walter Feldman, o evento chega à sua sétima edição com energia renovada. “O Fórum se fortalece e ganha uma nova dimensão internacional com a Conferência Internacional Cidades Amigas do Idoso, incorporada ao evento com o apoio da Prefeitura de São Paulo. A pessoa longeva está saudável, participativa e deve ser reconhecida não apenas pelo que já fez, mas pela sua capacidade contínua de contribuir ativamente para o desenvolvimento da sociedade”, destacou.

A fundadora e co-patrocinadora do Fórum, Waleska Santos, relembrou a trajetória do evento, criado com o propósito de dar visibilidade e protagonismo à geração 50+. “Esse encontro nasceu de um sonho de transformar o envelhecer em tema central do desenvolvimento humano, social e econômico do país. O Fórum abriu caminhos, inspirou políticas públicas e deu voz aos longevos brasileiros”, afirmou.

O também fundador e co-patrocinador, Francisco Santos, destacou o avanço da pauta da longevidade no Brasil desde a criação do evento. “Hoje, envelhecer é visto como uma conquista. Dezenas de encontros sobre envelhecimento e economia prateada acontecem em todo o país, e o Fórum foi um dos catalisadores desse movimento. São Paulo, com seus 4,2 milhões de habitantes acima dos 50 anos, é o palco ideal para esse diálogo essencial sobre o presente e o futuro de um Brasil que envelhece com propósito e dignidade. Longevidade é sobre viver mais, mas viver melhor”, disse.

O Fórum São Paulo da Longevidade reuniu, no São Paulo Expo, mais de 250 especialistas e lideranças nacionais e internacionais para debater os desafios e as oportunidades de uma sociedade que envelhece com propósito, saúde e cidadania.

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