20 de Maio de 2019 às 11:34
O ciclo da vida alongou e a maturidade ocupa muito mais lugar. Estar melhor preparado com as reservas financeiras permite desfrutar de uma vida mais tranquila e despreocupada. Por isso, a constituição das reservas financeiras é fundamental para manter o estilo de vida no futuro. É necessário gerar uma renda passiva através dos investimentos, ou seja, uma geração de renda sem alocação de tempo para o trabalho.
E, quanto é o valor necessário de acúmulo de capital? “Para isto, é necessário elaborar o cálculo financeiro projetando a inflação e o ganho real dos investimentos (valor superior à inflação).
Também deve-se levar em conta duas premissas importantes: o valor da retirada mensal e o tempo desejado desta renda, que podem ser realizados de duas maneiras”, explica o fundador e CEO da Investis (também expositora da Longevidade Expo + Fórum), Wander André Viana.
De acordo com o CEO, a primeira maneira é definindo um período a se obter a renda para que o capital acumulado se esgote ao longo deste tempo, chamado de renda temporária. A segunda forma é definir um valor de renda para que o capital acumulado não acabe, denominado de renda vitalícia.
“Em ambos, os cálculos consideram ainda a expectativa de vida das pessoas e seu estilo de vida. Por isto a importância de se realizar um planejamento financeiro a cada ciclo de vida, de modo a se ter sustentabilidade para a longevidade”, orienta Viana.
Inventário
Outro fator importante a ser considerado é que, ao longo da vida, vamos construindo patrimônio, seja imobilizado (imóveis, carros, empresas…) ou líquido (aplicações financeiras). Na falta do titular deste patrimônio, isto vai para o inventário conforme legislação vigente.
“Além de ser custoso, muitas vezes, com o tamanho do patrimônio total (imobilizado mais o líquido), os herdeiros podem ter dificuldades em realizar o inventário por falta de liquidez financeira, o que deixaria o processo demorado e que pode levar anos para o acesso à herança. Em alguns casos, é necessário se desfazer de parte do patrimônio conquistado para a família conseguir pagar o inventário”, diz o CEO da Investis.
Por isso, é fundamental tratar destas questões antes que elas aconteçam. “Existem instrumentos financeiros, amparados por legislações, que permitem gerar a liquidez necessária para a família e otimização fiscal dentro das obrigações legais. Realizar toda essa estruturação evita confusões futuras com os herdeiros”, finaliza.