Redação e edição
Analu Oliveira – 78+
www.longevidade.com.br
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Sim, Regina é antes de tudo RAINHA como seu nome diz.
É muitas numa só. Mulher, mãe, avó, atriz tanto de comédia quanto de drama, apresentadora, produtora e muito mais.
Protagonista da novela Amor de Mãe que, junto com ela, entrou em uma enorme quarentena, Regina volta agora às telas da Globo para marcar o final dessa história sofrida onde sua personagem Lurdes segue na busca intensa do filho Domenico.
Regina, com colegas de elenco e como a personagem Lurdes,
na retomada de Amor de Mãe
na retomada de Amor de Mãe
Regina esteve fora da TV por mais de 10 anos mas nessa volta foi abraçada por todos, amigos e fãs. Mas como se sabe, a pandemia trouxe a frustração e tudo parou. “Esse corte foi frustrante”, diz ela. “Passei um ano preparando meu retorno, era uma coisa que eu devia para mim e para o público. Fiz poucas novelas para o tanto que gosto de atuar. Mas só o fato de não ter ficado doida já está ótimo”, garante divertida.
Em 2020 viveu um isolamento forçado, onde ainda está, em Mangaratiba, seu sítio na costa fluminense. Como companhia, o marido, o diretor de TV e cinema Estevão Ciavatta, o filho de 7 anos, Roque; o neto Brás de 3 anos e Benedita, de 31 anos, filha de seu primeiro casamento. Presente também seu genro, João Pedro Januário, fotógrafo. Segundo Regina, essa fase proporcionou estreitamento de relações, muito convívio familiar, e gostosas caminhadas ao ar livre, em meio às plantas do jardim.
Em fevereiro completou 67 anos e convive bem com a idade. Ela conta que as pessoas sempre lhe dizem que parece mais nova, mas o importante é a lucidez com muito trabalho e energia. Como intérprete da Lurdes, teve que esquecer toda vaidade, parecer mais velha, com roupas sem graça. Totalmente fora dos padrões, ela diz “Tenho a vaidade da minha interpretação, quero que as pessoas gostem da personagem, torçam por ela”
Sobre sexo e parceiro, Regina diz que a novidade diminui mas a intimidade aumenta, o que é um ganho. “Como as outras coisas da vida, eu era muito mais ansiosa, sentia mais angústia. Hoje, consigo fazer menos coisas fisicamente, mas sou muito mais feliz. ”
Carreira
O nome completo é Regina Maria Loureiro Barreto Casé, nascida no Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1954.
Em 1970, aos 16 anos, Regina Casé entrou para o curso de teatro de Sergio Britto, onde conheceu seu primeiro marido. Aos 20 anos, fundou com vários amigos, o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, que agitou o cenário cultural carioca no final dos anos 1970. Entre os trabalhos do grupo, destacam-se a adaptação de O Inspetor Geral, de Nikolai Gogol, feita em 1974, e que rendeu o Prêmio Governador do Estado de atriz revelação à Regina Casé, a peça Trate-me Leão (1977), de Hamilton Vaz Pereira, pela qual recebeu o Prêmio Molière.
No cinema foram muitos sucessos, inclusive em 2015 com o filme de Anna Muylaert “Que horas ela volta” que lhe rendeu vários prêmios inclusive o de melhor atriz pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Sua estreia na televisão aconteceu na Rede Globo em 1983, com uma participação na novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu. Naquele ano, trabalhou ainda no seriado infantil Sítio do Pica Pau Amarelo, então dirigido por seu pai, Geraldo Casé. Em 1984, integrou o elenco de Vereda Tropical, de Carlos Lombardi e participou do infantil Plunct, Plact, Zuuum.
Casé como Tina Pepper, de Cambalacho, em 1986
Em 1986, ganhou seu primeiro personagem de grande sucesso em telenovelas, a Albertina Pimenta, ou simplesmente Tina Pepper, de Cambalacho, escrita por Silvio de Abreu.
Fontes