A modalidade, que se joga caminhando e não correndo, permite uma atividades mais inclusiva, além de melhorar os índices de saúde e bem-estar para uma longevidade ativa
Uma pessoa de 80 anos pode jogar futebol? A resposta é sim. Isso porque está se disseminando no Brasil o Walking Football, onde se joga caminhando e não correndo, permitindo com isso uma prática mais inclusiva para todas as pessoas, além de melhorar significativamente os índices de saúde e bem-estar para uma longevidade ativa. “Eu percebi que, além disso, é uma ferramenta de transformação social”, afirmou Ricardo Leme, empreendedor social e diretor executivo da Walking Football Brasil.
Ele contou, durante participação no no Longevidade Expo+Fórum 2022, que conheceu a modalidade na Inglaterra e ajudou a trazer para o Brasil. “O Walking Football também é uma forma de permitir a interação intergeracional, pois, pelo baixo, impactado permite que idosos e pessoas de outras idades pratiquem juntos”, explicou Leme. No conjunto de regras que devem ser adotadas para a sua prática, é pensada a inclusão de jogadas e mudanças que contribuem para o menor impacto físico durante o jogo.
O professor universitário e youtuber da longevidade, Aurélio Alfieri, prescreve aulas de Educação Física para pessoas com mais de 50 anos e sempre procura formas de inspirar homens e mulheres a procurarem algum tipo de atividade física. “O Walking Football se encaixou perfeitamente no que eu procurava. Cuidar do corpo é cuidar da alma e a modalidade é uma forma lúdica de estimular a prática de exercícios e a interação social. Respeitar o corpo e os seus limites é a base da longevidade”, frisou.
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