23 de Maio de 2019 às 06:00
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a fatia da população mundial acima de 60 anos quase dobrará até 2050, subindo de 12 para 22 por cento. Nos EUA, o Censo calcula que, até 2035, o número de pessoas acima de 65 anos superará o de crianças pela primeira vez.
A medida, bem realista, é uma opção para os projetistas que trabalham com aeroportos e a indústria de viagens em geral, que já estão começando a usar para saber como criar espaços para diferentes grupos demográficos – principalmente o dos longevos, que vem crescendo rapidamente.
Enquanto algumas adaptações para o viajante maduro parecem óbvias, como bancos dedicados às paradas frequentes para descanso, outras não são tão intuitivas. Uma pesquisa realizada pela Corgan descobriu que as pessoas mais velhas tendem a olhar para baixo quando caminham, o que significa que podem deixar de ver as placas informativas em um nível mais elevado; por isso, sugeriu a seus clientes que deixem as informações mais próximas do chão. Outra conclusão foi a de que este passageiro geralmente vai direto para o portão de embarque a fim de reduzir a ansiedade de perder o voo, ignorando assim os núcleos de compras e quiosques; a recomendação, portanto, é a de que as opções de alimentação fiquem mais próximas às áreas de embarque.
Para Donald P. Hoover, diretor associado da Faculdade Internacional de Hospitalidade e Gestão de Turismo da Universidade Fairleigh Dickinson, os setores de lazer e turismo só têm a ganhar concentrando-se nesse grupo. “Devem pensar nas deficiências relacionadas à idade e levá-las em consideração na hora de projetarem e criarem qualquer coisa associada com a experiência do público.”
Fonte: Exame. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.