7 de Abril de 2019 às 17:06
O jornal O Estado de São Paulo publicou uma matéria sobre um grupo seleto que começou a ser estudado por uma rede formada por três instituições de pesquisa brasileiras: as Universidades de São Paulo (USP), Federal de Minas (UFMG) e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Os cientistas dessas instituições se uniram para estudar os segredos dos cérebros de pessoas com mais de 80 anos. A rede analisou como alguns mantiveram desempenho cognitivo de indivíduos 30 anos mais jovens. Manter a mente ativa, ser sociável e otimista pode ser o caminho para isso.
Com o envelhecimento da população brasileira, os pesquisadores querem entender o que faz os cérebros serem mais resistentes aos efeitos do avanço da idade, investigação que pode dar pistas sobre como prevenir ou adiar quadros de Alzheimer ou outras doenças.
De acordo com o estudo não há dúvidas: cabeça ocupada e uma vida feliz contribuem para a memória excepcional. Há boas evidências de casos em que acompanharam pessoas desde a infância e mostraram que a educação formal e o QI são importantes, mas todas as outras atividades realizadas durante a vida podem contribuir também, ou seja, você não deve desistir numa idade avançada mesmo que tenha tido baixa escolaridade. É sempre possível fazer mais. E não precisa ser só educação formal. Participar de atividades sociais, fazer exercícios físicos, tudo isso também faz bem para o cérebro e pode fazer diferença.
O levantamento do Estudo Tsunami60+Hype60+ e Pipe Social mostra a geração prateada em movimento, expandindo a vida social para muito além da família, amores e amigos de longa data. “É um público consumidor ativo, mas tem dificuldade de encontrar produtos e serviços adequados ao seu momento de vida. A cada 10 consumidores 50+, quase a metade se ressente da falta de produtos e serviços, e um deles é o conhecimento”, aponta o presidente da Longevidade Expo + Fórum, Francisco Santos, 70.
De acordo com o Estudo Hábitos dos 50+ Mind Miners e Hype60+, os produtos e serviços que 55% dessa população mais sentem falta são os cursos no geral (exceto línguas); 34% apontaram os cursos de idiomas e programas de intercâmbio. Ou seja, existe uma forte demanda nas áreas de educação e conhecimento para ser explorada.
“Uma das formas de se destacar perante este público é lançar e divulgar programas de desenvolvimento e atualizações profissionais, promovendo cursos e interação para despertar emoções e desejos. A Longevidade Expo + Fórum contará com um espaço para workshop de capacitação; promoverá experiências únicas por meio de painéis e palestras sobre o futuro das profissões; e incentivará cursos de curta duração. O conjunto dessas ações proporciona mais visibilidade, relacionamento, negócios e fidelidade para as marcas com o público 50+”, exemplifica Santos.