1 de Outubro de 2019 às 17:01
O Congresso Seguros Unimed reuniu as personalidades Odilon Wagner e Eva Wilma, que estiveram ao lado da psicóloga Dra. Maria Célia Abreu e do médico Dr. Luiz Roberto Ramos para discutir o tema longevidade em diferentes ângulos e aspectos. Confira abaixo os melhores momentos:
“Mediar o encontro de personalidades para falar sobre longevidade em diferentes abordagens é uma honra. A Eva Wilma, que é um exemplo para todos, falou sobre sua história de vida linda e isso é enriquecedor, assim como a psicóloga Dra. Maria Célia Abreu e o médico Dr. Luiz, que agregaram muito no entendimento do que é a longevidade de diversos ângulos e aspectos. A ideia do despertamento na sociedade de nos prepararmos para este mundo com maior expectativa de vida é essencial. Nossa reunião aqui dentro do Congresso Seguros Unimed é justamente para criar estímulos e mostrar que é possível viver muito e com qualidade de vida”, discursou Odilon Wagner.
A atriz Eva Wilma achou excelente a ideia de abordar o tema longevidade, pois é uma questão de vida, vivência e experiência. “Eu sinto muito orgulho de chegar aos 85 anos e hoje entendo que quando aprendemos a conviver bem com limitações e perdas que a idade traz inevitavelmente, conseguimos ter uma longevidade feliz e saudável. Estou aqui para falar sobre as coisas que me estimulam a viver, porque acredito que podem estimular todo mundo”.
Já a Maria Célia Abreu afirmou que o tema longevidade é a sua maior paixão. “Eu não comecei a minha vida profissional falando de longevidade, porque quando comecei ainda não se falava disso. Mas, quando eu me senti entrando na ‘velhice’, que foi quando entrei na menopausa, comecei a ver que eu não sabia nada sobre isso nem sobre a psicologia deste momento da vida e comecei a estudar. Reuni então colegas de profissão e de outras profissões e formamos um grupo especializado neste tema. No início, quando falávamos sobre isso, não ficava um na sala. Ninguém queria ouvir falar sobre envelhecimento e isso mudou muito rápido na sociedade. Hoje tenho orgulho de dizer que eu sou longeva e que faço de tudo: leio, viajo, uso a internet, tenho amigos e família. O envelhecimento é uma das etapas da vida e todas elas têm valor. Ninguém tem mais ou menos valor, somos apenas diferentes em algumas coisas”.
Na visão do Dr. Luiz Roberto Ramos, precisamos considerar que o envelhecimento da humanidade é um fenômeno recente porque até pouco tempo atrás, a expectativa de vida era muito menor.
“No Brasil, começamos a envelhecer no final do século passado. Até essa época, a expectativa de vida era de 45 anos e hoje é 75. Ganhamos 30 anos de vida em um pequeno espaço de tempo. Comecei, ao longe de minha carreira de médico, a me interessar por entender o que faz com que uma pessoa envelheça bem e outra nem tanto. Entendemos, neste caminho, que ter uma doença crônica faz parte de passar dos 60 anos, mas a diferença de quem vai viver mais e bem é a funcionalidade. Isso quer dizer que uma pessoa independente e autônoma tem uma velhice saudável. A verdade é que precisamos mudar o foco da decadência e falar sobre isso e compreender o que é necessário para envelhecer bem é um passo importante para uma mudança de entendimento”, finaliza Ramos.