Redação e edição
Analu Oliveira – 80+
“Dinheiro na mão é vendaval”, já dizia o grande Paulinho da Viola
Claro que você já deve ter ouvido esse famoso (e verdadeiro) provérbio popular: “O DINHEIRO NÃO ACEITA DESAFORO”. Pois saiba que na vida prática ele faz todo sentido. Dinheiro exige respeito e por isso é tão importante falar – e praticar – Educação Financeira.
Foi-se o tempo em que só os homens eram provedores e cuidavam das finanças. Cultura conservadora e machista que, aos poucos, tem mudado. Hoje as mulheres trabalham, muitas vezes ganham mais que seus parceiros ou familiares e as tarefas domésticas e cuidados com filhos tem sido compartilhados (embora ainda falte muita coisa).
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Mas então porque será que mesmo as pessoas que tem altos rendimentos ou bons salários estão quase sempre “sem dinheiro”?
Qual é a explicação? Antes, é preciso deixar claro que tem muita gente próspera e com excelente relação com o dinheiro da mesma forma que alguns não sabem “lidar” com coisas materiais.
Vejam só que interessantes os quatro tópicos que fazemos (consciente ou inconscientemente) e que abrem um abismo entre nós e a prosperidade.
- Gente pechincheira é gente que desrespeita o poder do dinheiro;
- Gente que fica ressentida ao pagar contas ou compromissos também ofende o dinheiro;
- Gente que desvaloriza os serviços cobrados por profissionais comete desaforo com o dinheiro;
- Gente que rotula todo rico de desonesto ou o dinheiro de sujo estabelece uma relação negativa com o dinheiro.
Dinheiro e bens materiais são formas de energia e precisam ser respeitados porque tem poder para oferecer uma vida boa e gerar saúde, prosperidade e felicidade.
E os longevos, aposentados ou não?
Saber cuidar do próprio dinheiro é um passo fundamental para ter liberdade financeira e evitar os abusos econômicos.
É um desafio para os longevos cuidar das finanças pessoais. Muita gente pensa que após tantos anos de trabalho e preocupações com dinheiro, é o momento de curtir a vida. Mas é aí que mora o perigo: educação financeira nessa fase da vida é uma ferramenta essencial para garantir a autonomia, auxiliar a tomada de decisões e evitar golpes e abuso financeiro.
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Planejamento é fundamental, princípio básico da educação financeira
Segundo a Febraban – Federação Brasileiras de Bancos, houve aumento de 60% nas tentativas de golpes financeiros contra longevos desde o início da pandemia da Covid-19. Victor Barboza, especialista em finanças pessoais, diz que o longevo deve ter noção de quanto recebe mensalmente, seja aposentadoria, aluguéis e outros rendimentos, ter um planejamento de gastos e um valor guardado para eventuais emergências. “A educação financeira é utilizada para que o longevo saiba se pode e quanto de dinheiro poderia dar a outras pessoas, como filhos, netos e amigos. Mostra ainda quais tipos de produtos e serviços financeiros valem a pena ser contratados, além de ajudar na conscientização e inibir o abuso econômico”.
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Como fazer um controle de gastos?
Para ter uma vida confortável, os longevos precisam ter um orçamento e planejamento financeiro detalhado para conseguir pagar todas as despesas, ter dinheiro para o lazer e uma reserva para situações imprevistas.
Rodrigo Bastos Monteiro, instrutor da Udemy especializado em finanças pessoais, orienta: “Colocar tudo na ponta do lápis é a primeira iniciativa para fazer a gestão do dinheiro e o controle de gastos. Pode ser no bom e velho caderninho ou planilha de excel para registrar todos os rendimentos e despesas. Para facilitar, a dica aqui é utilizar o modelo de orçamento 50/30/20 que vai dividir a sua renda líquida em gastos essenciais, supérfluos e investimentos.
Na prática ficaria assim:
- 50% para essenciais: moradia, alimentação, condomínio, plano de saúde, telefone, transporte, entre outros;
- 30% para supérfluos: compras, presentes para familiares ou amigos, comida em restaurante, entre outros;
- 20% para guardar: este é o percentual indicado para poupar dinheiro todos os meses e montar a reserva de emergência ou realizar um sonho.
Vale lembrar que os percentuais são ajustáveis à realidade financeira de cada pessoa, portanto você poderá fazer um 60/20/20 ou 80/10/10.
Sem planejamento, é muito fácil se perder nas contas e gastar mais do que deveria. Por isso, é importante anotar os gastos toda semana e identificar os possíveis exageros. A questão central é que, as pessoas não entendem porque não “sobra dinheiro”, porém, não tratam o assunto com o devido respeito. O que isso quer dizer? Simples: evitar desperdícios. Um exemplo clássico são as “assinaturas” de serviços como TV, Internet e celular . A maioria das pessoas “subutiliza” pelo menos um deles.
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Educação financeira é fundamental para uma vida próspera
Pense nisso e destrave sua vida para a plena prosperidade!
Sugestão de leitura
O livro “Dinheiro não aceita desaforo!”, foi escrito em linguagem simples e acessível a todos que precisem pesquisar ou estudar sobre Educação Financeira.
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Fontes: