A Longevidade Expo+Fórum chega a seu último dia de evento presencial na data que comemora-se o Dia Internacional do Idoso. Para celebrar o público longevo, o palco principal do evento recebeu uma apresentação especial e emocionante dos corais Sociedade Hípica de Campinas e Clube Campineiro de Regatas e Natação, regidos pelo maestro Jairo Silveira.
Na sequência, o criador e empreendedor da Longevidade Expo+Fórum e presidente da São Paulo Feiras Comerciais, Francisco Santos, o presidente e Empreendedor Associado da Longevidade Expo+Fórum+Silver Week+Silver Economy, Dr. Walter Feldman, o médico gerontólogo, Dr. Alexandre Kalache, que é presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR) e a gerente do Sesc São Paulo, Cris Madi, participaram do primeiro painel do dia para abordar a revolução prateada que estamos vivendo no Brasil e em todo o Mundo.
“Há cinco anos que concebemos o projeto da Longevidade Expo+Fórum para investir no movimento de valorização da longevidade que reúne o público das pessoas mais inteligentes e experientes que ainda estão ativas para contribuir e manter o sentimento de integração com sociedade”, disse Santos. Ele ainda falou sobre a nomenclatura longevo que tem ganhado força nos últimos anos e como esse termo, longevo, faz com que as pessoas se sintam mais valorizadas ao serem identificadas como parte de um estrato da sociedade.
Feldman destacou que o Dia do Idoso é uma data de celebração e de consolidação do esforço coletivo da sociedade para dar respostas a essa nova etapa da vida. “A Longevidade Expo+Fórum traz essa oportunidade para revisarmos tudo aquilo que avançamos, principalmente neste país que está envelhecendo, mas com gigantescas desigualdades sociais, e também para refletir sobre o que ainda vamos construir nesta longa jornada de vida com a missão de preparar as melhores condições para que a juventude de hoje tenha uma longevidade com mais qualidade”, afirmou o presidente do evento.
O Dr. Kalache, que esteve presente em diversos painéis durante o evento, contou como surgiu o Dia Internacional do Idoso. Ele explicou que a iniciativa surgiu da perseverança da embaixadora permanente da República Dominicana junto às Nações Unidas, Julia Alvarez, que era conhecida no circuito diplomático de Nova York como a “Embaixadora do Envelhecimento”. A embaixadora também foi a responsável pela promulgação dos “Princípios das Nações Unidas para o Envelhecimento”, em 1991 e a resolução da Assembleia Geral da ONU em designar o ano de 1999 o Ano Internacional das Pessoas Idosas.
“Julia foi reconhecida em vida ainda por sua atuação na Assembleia Mundial do Envelhecimento, em 2002, mas hoje ela é praticamente desconhecida nas Nações Unidas. Essa história serve para dizer como é importante que a memória institucional seja preservada”, disse. O Dr. Kalache também destacou a recente mobilização e a conquista da sociedade civil no Brasil que conseguiu persuadir a Organização Mundial da Saúde (OMS) a retirar a velhice como uma doença e que o novo movimento Velhices Cidadãs está trabalhando atualmente para ter até o final deste ano a distribuição do Manual Anti-Idadista.
Também presente neste primeiro painel, Cris Madi aproveitou para falar sobre a “Mostra Sentidos: a longevidade na arte” que começa nesta data, 1º de outubro, com apresentações exclusivas para o público da Longevidade Expo+Fórum. Ela explicou que a Mostra é uma iniciativa para dar visibilidade ao envelhecimento e aos corpos dos longevos por meio da linguagem da dança e do teatro. A Mostra acontece até o dia 9 de outubro em 19 unidades do Sesc em São Paulo.
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