Tradução, redação e edição
Analu Oliveira – 79+
Após os 60 anos o cérebro ganha flexibilidade
Anime-se !!!! É fato!!!
Resultados de estudos seríssimos da George Washington School of Medicine and Health Sciences (Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade de Washington) concluíram que o cérebro de uma pessoa longeva é muito mais prático do que se acreditava até agora. E saibam que essa universidade está situada entre as líderes mundiais em educação e pesquisa !!!
Vamos detalhar a boa nova: por volta dos 60 anos de idade, a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa, o que expande nossas possibilidades criativas. Assim podemos entender por que encontramos muitas personalidades que começam a exercer atividades criativas por volta desta idade. Além disso, ao atingir esta faixa etária, as pessoas conseguem usar os dois hemisférios ao mesmo tempo, o que permite a resolução de problemas muito mais complexos.
Sabemos que, com a idade, nosso cérebro perde a rapidez que tinha na juventude, porém há uma vantagem enorme: ele ganha em flexibilidade e oferece maior probabilidade para a tomada de decisões certas e fuga das emoções negativas.
Aos 60 anos o nosso cérebro começa a funcionar com força total. A explicação científica vem de uma substância chamada mielina, cuja quantidade aumenta com o tempo, facilita a passagem rápida de sinais entre os neurônios e aumenta em 300% as habilidades intelectuais.
A Universidade de Montreal (Canadá) possui um Instituto de Geriatria, que também tem desenvolvido pesquisas sobre o assunto. Um dos principais pesquisadores, o professor Monchi Oury, acredita que o cérebro das pessoas idosas é bem inteligente: “escolhe” o caminho que consome menos energia, elimina o que considera desnecessário e somente mantém as opções corretas para solucionar problemas que se apresentem.
Isso foi provado por um estudo do qual participaram pessoas de diferentes faixas etárias e cujo resultado mostrou que os jovens ficavam confusos ao serem confrontados pelos testes, enquanto os maiores de 60 anos apresentavam as soluções corretas.
Vamos observar que:
- Os neurônios não morrem, como parece ser um consenso geral. O que acontece é que as conexões entre eles desaparecem naquelas pessoas que não se envolvem em trabalhos mentais nesta faixa etária.
- A distração e o esquecimento acontecem por causa do excesso de informações. Mais um motivo para evitar bobagens e ninharias desnecessárias e praticar o desapego mental.
- A partir dos 60 anos as pessoas conseguem tomar decisões muito mais coerentes, pois não utilizam somente um ou outro hemisfério do cérebro: conseguem utilizar ambos ao mesmo tempo.
- Os chamados idosos que levam um estilo de vida saudável, fazem exercícios e mantêm plena atividade mental, NÃO têm suas habilidades intelectuais diminuídas com a idade. Ao contrário, elas até CRESCEM, podendo até atingir um pico entre os 80 e 90 anos.
Portanto, a recomendação é: Nada de ter medo do envelhecimento !!!
O professor Monchi Oury afirma: “Esforcem-se para se desenvolverem intelectualmente, aprendam novos trabalhos manuais, façam música, aprendam a tocar instrumentos musicais, pintem quadros! Dancem! Mostrem interesse pela vida, encontrem-se e se comuniquem com amigos, façam planos para o futuro, viajem da melhor maneira que puderem. Não deixem de ir a lojas, cafés, shows. Não se calem sozinhos: isso é destrutivo para qualquer pessoa, independente da idade. Vivam de acordo com o pensamento: todas as coisas boas ainda estão à sua frente”!
Fontes
Exame – New England Journal Of Medicine
https://exame.com/colunistas/empreender-liberta/a-incrivel-capacidade-do-cerebro-depois-dos-60-anos/
Isto É Dinheiro
APasc
(Fotos: divulgação)