Redação e edição
Analu Oliveira – 79+
“Beba com moderação”. Deve ser esse nosso eterno “mantra”
Gente do céu, quem não gosta de uma caipirinha, uma cervejinha, um whyskinho, um vinhozinho, um licorzinho? Parece que quando se usa o diminutivo o consumo também é reduzido, concorda? Nada disso. O “mantra”, que é voz corrente na publicidade e no Ministério da Saúde, deve ser repetido por nós sempre: “Beba com Moderação” !!!
Agora que, com prudência, estamos de volta aos encontros presenciais, é uma delícia juntar amigos e familiares, brindar os bons momentos e agradecer a oportunidade de “estar vivo e com saúde”. Mas, como tudo na vida, todo cuidado é pouco.
Você sabia que o álcool engorda? Pois é, repare que numa dieta feita direitinho com profissionais de nutrição, a primeira coisa que eles cortam é álcool!! E vale também refletir sobre o risco de doenças cardiovasculares que aumenta com o consumo.
Nada supera o prazer de brindar com amigos e familiares
Vamos conferir alguns dados. Por exemplo, a publicação Álcool e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2019, relata o aumento, entre 2010 e 2016, de 6,9% e 6,7% no número de internações e de óbitos parcial ou totalmente atribuídos ao consumo de álcool na população acima de 55 anos.
Nessa faixa etária os efeitos podem ser mais acentuados quando comparados à galera mais jovem do mesmo sexo e peso. Isso acontece porque o envelhecimento costuma diminuir a tolerância do corpo ao álcool, por conta das alterações fisiológicas. São mudanças que acontecem na capacidade de metabolização hepática e na função renal e ainda na composição corporal, com maior tendência à desidratação.
O abuso do consumo de bebidas alcoólicas na longevidade pode trazer consequências preocupantes como falhas do intelecto e prejuízos no comportamento global. Isso sem falar no maior risco de quedas e lesões !
Mas estudos recentes também chegam com boas notícias. Os efeitos do álcool variam de pessoa a pessoa tanto na silhueta quanto na saúde.
Portanto vamos às dicas valiosas que podem ajudar o consumo consciente de bebidas alcoólicas sem tirar o prazer de saboreá-las !
- As principais diretrizes de saúde definem o consumo moderado de álcool como duas doses ao dia para homens e uma dose para mulheres. Cada dose corresponde a uma lata de 350 ml de cerveja, uma taça de 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado, como vodca ou gim.
Alguns tipos de vinho protegem o coração
- A cerveja e os destilados têm altos níveis de gordura visceral que aumenta o risco de doenças do coração. O vinho, por outro lado, pode até proteger contra ela, dependendo do tipo. (Fonte: revista Obesity Science & Practice).
- Escolha quanto você quer beber – e quando
- Reveja as amizades que adoram um happy hour
- Estabeleça um limite para a bebida
- Não saia de estômago vazio
- Beba água entre os drinques
- Cuidado com remédios
- Não sabote a sua dieta
E lembre-se: O álcool desregula o ciclo do sono, portanto cultive o CONSUMO CONSCIENTE !!!
TIN TIN !!!
Sobre Bebida Alcoólica
As bebidas alcoólicas são aquelas que contêm etanol em sua composição, produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos ou caules como a cana-de-açúcar. No Egito e na Babilônia foram encontrados relatos de sua utilização, datados de 6 000 anos atrás. Foram os árabes que incluíram a destilação de forma a aumentar a eficácia das bebidas, na Idade Média. Pessoas que não ingerem bebidas alcoólicas são chamadas de abstêmios.
PESQUISA sobre abuso de álcool no Brasil
O Ministério da Saúde lançou um levantamento que aponta quais as cidades que mais abusaram do consumo de álcool em 2021. A primeira colocação ficou com a capital mineira Belo Horizonte, seguida por Vitória (ES) e Cuiabá (MT) . São Paulo está em 20º. Lugar !
Confira nos links:
Isto É Dinheiro
https://www.istoedinheiro.com.br/confira-as-cidades-do-brasil-que-mais-abusaram-do-alcool-em-2021/
G1 – Globo
Fontes:
Minha Vida
O Globo
Cisa – Centro de Informações sobre saúde e alcool
Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_alco%C3%B3lica
Claudia
https://claudia.abril.com.br/saude/como-diminuir-o-consumo-de-alcool-sem-acabar-com-a-vida-social/