Para Carolina Ignarra, CEO e Sócia-fundadora do Grupo Talento, o recurso pode oferecer mais liberdade para quem precisa de auxílio na mobilidade
É preciso ressignificar o conceito de que a cadeira de rodas é uma prisão, defende Carolina Ignarra, CEO e Sócia-fundadora do Grupo Talento Incluir, empresa que tem como missão incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Sou cadeirante há 21 anos e, no início, tinha a impressão de que andar de cadeira de rodas era um limitador. Até que eu comecei a pensar como ela poderia ser prática para a minha vida no cotidiano”, afirmou, em participação no Longevidade Expo+Fórum 2022.
A mesma desmistificação, ressaltou, deve ser estendida às pessoas mais idosas. “Fui visitar um hospital onde faríamos uma ação e fiquei impressionada com os recursos de mobilidade para pessoas com deficiência. “Se ressignificarmos, podemos ampliar isso para os longevos, utilizando o recurso das cadeiras de rodas para aqueles que precisam de auxílio para se locomover, auxiliando nos movimentos para terem mais liberdade”, salientou Carolina Ignarra.
A jornalista e roteirista da TV Cultura, Denise Silveira, acrescentou que esse pensamento deve ser ampliado para todo o espaço urbano, criando um círculo de empatia entre todos que convivem em sociedade. “Temos que pensar em uma cidade mais humana, mais inclusiva. Não há apenas pessoas com deficiência precisando de mobilidade, mas também os mais idosos, aqueles que estão se recuperando de cirurgias, por exemplo”, frisou.
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